Sinergia Casa Editorial
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<p>sumario da editora</p>pt-BRSinergia Casa EditorialMosaico Acessível
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<p>a questão da acessibilidade e o uso de tecnologias assistivas são aspectos inerentemente e positivamente desafiadores para educadoras e educadores. tanto mais num contexto de constante esforço por parte das instituições de ensino, no sentido de implementar políticas de inclusão. tal constatação reforça a importância da produção e da difusão de conhecimento sobre esses aspectos, bem como o compartilhamento de práticas pedagógicas correlatas. além disso, o caráter desafiador desses aspectos ganha contornos ainda mais intensos no âmbito da educação profissional, dada a própria natureza dessa modalidade. a formação com pretensões de omnilateralidade voltada para o mundo do trabalho, que já costuma encontrar grandes obstáculos numa sociedade ainda permeada por valores concorrenciais e excludentes, vê tais obstáculos ampliados e intensificados quando colocada a necessidade de acessibilidade às pessoas com necessidades educacionais específicas.</p> <p>Do ponto de vista institucional, a escola é frequentemente confrontada com uma série de limitações estruturais para o pleno acesso dos estudantes à inclusão e à garantia de seus direitos. Salas e laboratórios adaptados, disponibilidade de tecnologias assistivas e recursos humanos especializados ainda são uma realidade distante da maior parte das instituições escolares. Há, portanto, questões materiais objetivas que ensejam políticas públicas voltadas para a melhor estruturação destes espaços. Contudo, há uma dimensão também cultural, comportamental, ou atitudinal, igualmente desafiadora para o processo de inclusão, que envolve a responsabilização de cada indivíduo partícipe do processo educacional inclusivo. Não há como “terceirizar” a responsabilidade pela inclusão, ela depende invariavelmente da disposição de gestores e educadores, em um amplo diálogo com os estudantes e suas famílias, para o delineamento desse objetivo e efetivação das estratégias para alcançá-lo. Um currículo acessível, ou uma adaptação curricular, só torna-se uma realidade quando o estudante é compreendido em suas necessidades e o exercício docente é pautado pelo olhar particular sobre cada indivíduo. Para isso, torna-se imprescindível que a formação docente reveja seus pressupostos, tornando-se cada vez mais uma formação para a diversidade e para o acolhimento, permeável a práticas pedagógicas inovadores em cada etapa do processo de ensino, do planejamento, escolhas metodológicas, à avaliação.</p> <p>É nesse sentido que o livro Mosaico Acessível — Tecnologia Assistiva e Práticas Pedagógicas Inclusivas na Educação Profissional vem trazer sua contribuição. Colegas educadoras e educadores de diversos Institutos Federais, seja na condição de docentes ou de técnicos administrativos em educação, compartilham aqui práticas, experiências e reflexões sobre acessibilidade e tecnologias assistivas, inspirando uma melhor compreensão e maior engajamento no trabalho junto aos estudantes com necessidades educacionais específicas, colaborando, de alguma forma, para o fortalecimento das políticas de inclusão.</p>Adriana BarufaldiAline Silva De BonaAndréa Poletto SonzaAndréia Teixeira InocenteBárbara MachadoBruna Poletto SaltonBruno Kenji Nishitani EgamiCarina Loureiro AndradeCarina Paim da SilveiraCarla Ariela Rios VIlarongaCarlos José de Almeida PereiraClarissa HaasDaner Silva MartinsEliane MahlErliandro Felix SilvaEveraldo CarnielGisele Fraga do NascimentoIvonete Nascimento CastroJoilma Pereira dos SantosKauã Akira Fernando Porrio NakayamaLuana Monique Delgado LopesMaria Cristina Viana LagunaMaria do Carmo Neves CardosoNaiara Greice SoaresQuetlin Ester Camargo Ribeiro de AraújoSabrine de OliveiraSimone CazzarottoTaiana Valencio da SilvaWoquiton Lima Fernandes
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2022-06-212022-06-21Direito à cultura no século XXI: percalços e desafios interdisciplinares
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<p>Bárbara Kruse apresenta ao leitor um estudo multidisciplinar que reflete a sua trajetória acadêmica – formada em Geografia, Direito e História, Especialista em Direito Aplicado, Mestre em Gestão do Território e Doutoranda nas Ciências Sociais –, a autora propõe uma análise sobre a cultura no Brasil, contextualizada na ordem mundial neoliberal, no movimento dialético entre a mundialização cultural e nas singularidades locais e na distinção cultural personificada nas classes sociais. Essa capacidade de dialogar com várias frentes, de elucubrar sobre ‘cultura’ e ‘patrimônio cultural’ – temas transversais em várias ciências –, nos é oferecida de forma muito interessante e complementar, pois além da Geografia, História, Sociologia, Economia e Filosofia, eis que aparece o Direito. Entender a aplicabilidade da legislação em questões culturais e patrimoniais é uma condição que favorece o direcionamento das ações em prol dos direitos sociais pela cultura e pela valorização e preservação da memória social. A legislação também é ferramenta contra as ações impostas por governantes omissos ou mal-intencionados que aniquilam a liberdade que qualquer manifestação cultural possa ter e exercer.</p>Bárbara Cristina Kruse
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2021-09-302021-09-30